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28 dezembro 2013

Ingestão de Gordura Animal e a Dificuldade de Queima no Organismo

     Chegou o Natal e o fim de ano para ser comemorado. Logo vem à cabeça fazer um churrasco, assar um pernil, entre outros alimentos com aquela capa de gordura. A picanha, por exemplo, tem em sua característica a camada de gordura logo acima da carne, dando o aspecto que todos conhecem. Muitos adoram ingerir toda a fatia suculenta e gorda.
     Já pararam pra pensar sobre aquela gordura da carne no organismo? Pois bem! A carne, mesmo assada, cozida ou frita, não consegue desfazer ou derreter toda a gordura animal. Vejam que a parte lipídica mantêm uma estrutura sólida em temperatura ambiente. Quando ocorre a ingestão, o organismo vai absorver todos os nutrientes, principalmente a gordura, e ela irá se depositar em locais já conhecidos por todos: abdômen e quadris (característico em mulheres). Surgirá ou aumentará depósitos lipídicos na região subcutânea do abdômen e intra-abdominal (de maior dificuldade de queima)(Veja figura). 
Figura: gordura animal depositada em regiões diferentes do abdômen.
      A grande questão sobre tudo isso é a seguinte: se esta gordura animal mantém características sólidas em temperatura ambiente, como será a deposição dela em nosso organismo? Claro que ela irá se derreter com muito exercício físico (mas muito mesmo!), pois na grelha, vemos gotas de gordura caindo no carvão ou o excesso de gordura na fôrma proveniente de um pernil assado num calor altíssimo. Haja temperatura alta pra conseguir derreter a camada lipídica, né?
     A nossa saúde depende de nossa alimentação, por isso precisamos avaliar se vale a pena ingerir uma parte tão calórica e tão difícil de ser eliminado do organismo. Já ouvi muitos dizerem que "a gordurinha é a parte mais gostosa", por isso sei que é difícil mudar alguns conceitos, mas é bom mostrar a realidade, deixar a "gordurinha" de lado e evitar algo pior no futuro. Pense nisso!

   
      Boas festas a todos!